domingo, 7 de junho de 2009

Tudo para você...

Pois bem, mais alguns dias na cidade grande.
De passagem, de fato, mas devido à alguns comentários de uma postagem antiga, realmente me coloquei em outras posições de pensamento.
Mas vamos lá...
Dois dias se passaram e desde então não tenho conseguido me enxergar longe de qualquer agressão advinda dos enormes carros com ar condicionado.
Enfim...
Enquanto não cessarem os agressões de um lado, é inútil tentarmos encarar Gandhi em plena São Paulo. Tampouco ofertar a outra face para ser agredida da mesma forma que a primeira foi.
Enfim, deixemos isso um pouco de lado. O que deve ser feito vai ser feito, independente de quem e quando.
O importante é saber que as ruas representam uma expressão própria, que não necessita, geralmente, de ditadores de alguma moral. Ou nem precisamos nos encarar em uma batalha política onde temos que nos enxergar como possuidores de argumentos suficientes para conquistarmos mais e mais soldados, sejam eles para atuar em nome da paz, ou em nome da guerra.
E foi incrível verificar que sim, que todos esses métodos que talvez eu tenha vomitado de uma única vez, faz parte de cada vez mais pessoas. Não simplesmente por um motivo crescente de indignação, mas o que eu percebo é que cada vez mais as comuns estão se esbarrando por aí.
Coisas maiores tendem a acontecer.
O espermatozóide fecunda o óvulo e nasce mais alguém. Quem?
A pólvora se encontra com a faísca e mais uma cápsula explode. Qual?
Enfim, é difícil advinhar e prever todos os riscos e certezas dos nossos próprios atos. O que deve e pode acontecer é justamente o encontro de partículas. De seres que acreditam em algo em comum.
Não gostaria ou gostaríamos de sermos vistos como moralistas ou simplesmente ditadores e semeadores de posturas violentas. Quem sabe de cada ação é aquele que a prepara.
Se existisse alguém capaz de julgar aqui quem faz o certo e quem faz o errado, eu seria o primeiro a tentar destruí-lo.
A proposta foi, é e sempre será apresentar a pergunta. Jamais a resposta correta.
E desta forma, cada qual na sua posição, construindo algo que talvez seja coletivo, afinal, tudo que sai do ramo da teoria para a prática, passa a ser, portanto... COLETIVO!

Bem vindo às RUAS!

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